Babies


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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ele se sentou a seu lado. A olhou.
-Em que você está pensando?
Ela riu.
-Nos acertos da vida.
-E não nos erros?
-Não. Os erros são acertos.
-Acredito que os erros foram erros mesmo.
Ele suspirou e tomou um gole de sua bebida.
-A gente só comete um erro na vida, se é que comete. - eles se encararam. Ela abriu um sorriso. Olhou para a rua.
-Qual?
-Se eu te disser, vou te impedir de errar. Ou então, te dar a dor do arrependimento.
Ela riu. Se levantou. Mandou um beijo e saiu. Em seu interior um vazio se formava. Mas não era um erro. O erro já havia sido cometido. Irreversivelmente. Da melhor forma que poderia ter sido cometido. Ele a olhou ir embora. E desejou saber se um dia iria vê-la novamente. Provavelmente sim. Inseguramente não. Em seu peito se formou um muro. O muro que separava seu coração da realidade.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Não importa o quanto você gosta de uma pessoa. Não importa o esforço ao qual você se dedica. Ou quantas vezes você quis dormir. Talvez não importa nem as vezes que você discou o número de telefone e desligou. Ou quantas vezes você quis gritar. Chorar. Sorrir. Não. Isso não importa. Os erros que você cometeu. O olhar que você lançou. As palavras que pronunciou. Nada disso importa. Talvez nada disso nunca importou. O que você leva no peito é seu. Só seu. Porque por mais que você queira gritar, chorar, sorrir. Por mais que cometa erros, que olhe, que disque o número e desligue, que se esforce e que ame, às vezes é necessário saber que nada disso importa, porque nada disso vai fazer com seja recíproco. É algo com o qual temos que conviver. Você, ele, inclusive eu.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Sentado na mesa, ele não escutou. Não enxergou. De todos os sentimentos, aquele era o melhor. Estar lá. Nada físico. Etéreo. Poderia ter ficado lá para sempre. Porque lá era seu lugar. De todos os detalhes, aquele era o maior. De todas as vidas, aquela era a sua. De todos os amores, aquele era o certo. Tudo estava errado, fachada. Superficial. Nada era real. Não podia ser. Porque não estava nos eixos. Bastava uma palavra. Uma visão. Mas ninguém aceitava. Ninguém confessava. Ninguém assumia. Bastava um olhar para saber que poderia durar para sempre.